Percorri caminhos sem rumo...
sem ter certeza de chegar...
sem ter para onde voltar.
Circulei os desatinos de minha alma
sorvendo lentamente o cálice letal de minhas dores.
Só há perdão quando existe arrependimento.
Só há cura quando existe uma enfermidade.
Negro Anjo de embriagues lasciva,
asas caídas e alma ferida... encontrei-te!
Disse-me: "Segura minha mão e vem!"
Encantei-me com a escuridão do teu olhar
e tornei-me lua na noite dos teus versos.
No reverso de formas inexpressivas,
meu coração
- que aparentava estar morto -
restituiu-se purificado à vida!
- que aparentava estar morto -
restituiu-se purificado à vida!
Janaína da Cunha
06/07/2011
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