Onde foram parar as pétalas das rosas
que tu me destes?
O amor murchou como a rosa vermelha
que um dia enfeitou meus cabelos.
Os versos que tu escrevestes
com a língua em meu corpo
com a língua em meu corpo
se apagaram...
e o vinho transformou-se em sangue tinto!
Piso descalça em lembranças
e a saudade me fere como espinhos.
Sinto falta das tuas verdades mentirosas
e do teu desejo despretensioso
tocando minha carne nua.
tocando minha carne nua.
Promessas nascidas na cama,
nela permanecem...
nela permanecem...
Palavras ditas no deleite de um orgasmo
com ele morrem...
com ele morrem...
Morrem?
No amanhecer assassino um sentimento,
mas deixo outro no seu lugar florescer.
Continuo caminhando descalça em espinhos
porque prefiro sofrer por amor do que viver sem existir!
Janaína da Cunha
07/07/2011
Foto conseguida na net
Um comentário:
Linda, linda Janaína, apaixonada, poetisa, escreve o amor como jóia rara, amo sua poesia e seu ser imenso de amor, bjs
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