Encontrei o corpo nu
de meus versos
deitado imoral
no berço das inspirações.
Encontrei o corpo nu
de meus versos
incógnito
disfarçado no sujeito oculto das orações.
Encontrei o corpo nu
de meus versos
nas rimas desencontradas
nas palavras soltas
simbióticas
a bailar no céu da boca.
Encontrei o corpo nu
de meus versos
desesperado
louco para ser encontrado
revelado
numa masturbação visceral
explodindo em orgasmo do Ser
prazer de Ser
o Ser...
VERBO!
Janaína da Cunha
05/08/2012
4 comentários:
Amai isso aqui! Parabéns e seguindo rs
Muito bom, adorei... Beijos Poeta...
Sua alma ecoa fortemente á poesia
há entrar como pássaros no contato com suas palavras, em nossas almas.
E cantam, como cantam estes pássaros, estas águias que voam
em nossas almas, suas palavras seguindo á chão de estrada, deflorando o horizonte voando alto, mais alto que á estrela extática, mais alto que o próprio pensar de infinito.
Pancadão, Jana, seu corpo e sua alma exalam paixão, vida, energia, que vc possa sempre traduzi-las em seus versos tão lindos quanto imponentes. Parabéns por esse novo "Filho" lindo!
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