A lágrima solitária
que rolou do meu olho esquerdo
descansou em meus lábios.
Seu sabor amargo e dolorido me acordou.
Arranquei a faca
que você cravou no meu peito
e com ela colhi rosas vermelhas.
Hoje elas velam o túmulo do nosso amor:
"Aqui jaz um Coração".
Janaína da Cunha
13/11/2012
* Da Série VERSOS SOLTOS
6 comentários:
Que versos belos, Janaína!
Cada vez mais sou seu fã.
Tem e-mail para contato?
Fernando Benevides
Ah, retornar a este mar de brandas ondas de calmas ondas cintilando sempre coragem na alma desta mulher guerreira, desta menina que cativa a todos.
Tenho um enorme e profundo orgulho de ser afilhado desta grande poeta
Carlos Orfeu
A JANAÍNA DA CUNHA
Oceano lírico uiva dos
pulmões da menina da mulher.
Canta encantando,
dança vestida de versos
Seus poemas são corpos vivos
são mais que papéis e tintas
são gaivotas são ocasos,
brisas a afagar com sua imensa
ternura, são toda a forma que a alma modela e guarda,
São revolucionários, quebrantos
são a alma de uma mulher em entrega a vida.
Carlos Orfeu
Tão belo e eterno... perfeito.
Aquiles Peleios.
Querida Janaína
Sua poesia é linda de metaforas arrebatadoras e sedutoras que se cominica linda mente com o surrealismo. Foi um prazer conhecer este espaço e compartilhar de sua linda alma. Bjs!!!
Não crave uma faca na sua fonte de inspiração poetisa. Mas essa é a parte mais forte da poesia. Mantenha o seu coração limpo e renasça a cada dia. Bom..leitura dramática...interpretei assim..Abraços
Postar um comentário