12 de novembro de 2012



A lágrima solitária 
que rolou do meu olho esquerdo
descansou em meus lábios.
Seu sabor amargo e dolorido me acordou.
Arranquei a faca 
que você cravou no meu peito
e com ela colhi rosas vermelhas.
Hoje elas velam o túmulo do nosso amor:
"Aqui jaz um Coração".

Janaína da Cunha
13/11/2012

* Da Série VERSOS SOLTOS

6 comentários:

Anônimo disse...

Que versos belos, Janaína!
Cada vez mais sou seu fã.
Tem e-mail para contato?

Fernando Benevides

Anônimo disse...

Ah, retornar a este mar de brandas ondas de calmas ondas cintilando sempre coragem na alma desta mulher guerreira, desta menina que cativa a todos.
Tenho um enorme e profundo orgulho de ser afilhado desta grande poeta

Carlos Orfeu

Anônimo disse...

A JANAÍNA DA CUNHA

Oceano lírico uiva dos
pulmões da menina da mulher.
Canta encantando,
dança vestida de versos

Seus poemas são corpos vivos
são mais que papéis e tintas
são gaivotas são ocasos,
brisas a afagar com sua imensa
ternura, são toda a forma que a alma modela e guarda,

São revolucionários, quebrantos
são a alma de uma mulher em entrega a vida.



Carlos Orfeu

Anônimo disse...

Tão belo e eterno... perfeito.

Aquiles Peleios.

Marcio Rufino disse...

Querida Janaína

Sua poesia é linda de metaforas arrebatadoras e sedutoras que se cominica linda mente com o surrealismo. Foi um prazer conhecer este espaço e compartilhar de sua linda alma. Bjs!!!

Rômulo Souza disse...

Não crave uma faca na sua fonte de inspiração poetisa. Mas essa é a parte mais forte da poesia. Mantenha o seu coração limpo e renasça a cada dia. Bom..leitura dramática...interpretei assim..Abraços